Todo dia eu e Paulo inventamos e cantarolamos alguma "música" idiota para Diana -- nossa cãoança -- é nossa maior diversão: de funk, a pagode, a rock progressivo... ela fica ouvindo como quem diz "putz, eles não cansam dessa besteira, esses humanos?" kkkkkkk
Mas essa aqui, é só para tentar, da maneira mais espontânea, expressar esse amor imanente, incondicional... amor que ensina a viver melhor.
Não abandone um animal, é igual a abandonar uma criança indefesa... os animais nunca abandonam a gente.
Precisamos de vocês, belas criaturinhas!
"Nenec, nenequim ela é bonec... branquinha como uma nuvem encardida.
Até que não é fedida (só um pouquinho).
Nenec, nenequim ela é sapec... papai não deixa entrar em casa,
mas ela entra mesmo assim e ele adora (quando ela desobedece e ela gosta de desobedecer).
Nenec nenequim ela sonec... faz meu pé de travesseiro,
quando não é o rabesseiro, enroladinha como um croissant.
Mas na verdade ela finge que está dormindo, pois está atenta a tudo-tudo
e aos nossos sentimentos ela ouve com o seu coração-cão.
Nenec nenequim, duas gotas de mel nos seus olhos redondos, que viram pequenos olhos lupinos.
Me lembram que também posso ser forte e doce ao mesmo tempo...
É um quase ser humano e eu um quase cachorro numa sintonia tão diversa e natural a todos nós.
Nenec, nenequim ela é moleque, ela fica na janelinha esperando para nos receber com todo amor que ela tem, o mesmo amor de sempre, tão grande tão imenso, transparente, tão presente...
Me ensina a amar... o mundo precisa de mais gente como você.
Você me faz melhor, para sempre nenequim, meu amor minha Diana, Dianinha..."